sexta-feira, 16 de julho de 2010

O CASO UNIG


Esclarecemos aos professores, funcionários, alunos e comunidade, sobre a Ação do SINPRO-NNF para garantir os salários e a dignidade dos profissionais da Universidade Iguaçu, Campus V:


No dia 30 de Junho foi assinado um “Acordo” entre a UNIG e alguns diretores do Sindicato, sem o prévio debate e aprovação da Diretoria Colegiada do SINPRO-NNF e/ou de uma Assembléia dos Professores da UNIG. Dado os inúmeros vícios materiais e processuais deste Acordo o Sindicato reuniu extraordinariamente no dia 05/07 e decidiu, após esclarecimentos jurídicos e avaliação política, por unanimidade de sua diretoria, pleitear pela nulidade do referido Acordo na Audiência do dia 12/07.


No dia 12 de Julho de 2010 foi realizada a audiência na Vara de Trabalho de Itaperuna com a presença do Ministério Publico do Trabalho para tratar do Acordo firmado em 30/06. Após criterioso posicionamento da questão em tese, por parte do Procurador do Ministério do Trabalho e da excelentíssima Juíza do Trabalho, o Sindicato optou por retirar o pedido de nulidade, considerando que a solicitação acarretaria em meses de disputa judicial, atrasando ainda mais os salários dos professores e funcionários, acordando por uma retificação dos termos do citado acordo. Assim, de forma resumida segue os principais tópicos acordados:

  • Toda a arrecadação da Universidade Iguaçu Campus V será depositada em uma conta única e bloqueada no Banco Bradesco. Destes valores 50% ficará à disposição do Juízo da Vara de Trabalho para pagamento exclusivo da folha de funcionários do Campus V;
  • A UNIG garante o pagamento até o décimo dia útil de Setembro, dos meses de Junho e Julho, mesmo que seja necessário complementar os valores bloqueados; 
  • A UNIG se compromete a pagar até 20 de Dezembro de 2010 o décimo terceiro de todos os funcionários do Campus V, utilizando para tal, os valores bloqueados; 
  • Fica criado o Conselho Fiscalizador composto por 3 representantes indicados pelo SINPRO-NNF. 
  • Qualquer liberação de valores depositados na conta corrente judicial somente poderá ser realizada com a assinatura conjunta de um representante indicado pelo sindicato e um representante da UNIG. 
  • A intervenção do MEC fica suspensa pelo prazo de 60 dias; 
  • Ficam abertas, por um período de 60 dias, as negociações do passivo trabalhista constante na presente ação. 
Será agendada Assembléia dos Professores após o décimo dia útil de Agosto para esclarecimentos e deliberações acerca do tema. 
 
Os termos do acordo do dia 30 de Junho bem como as retificações acordadas no dia 12 de Julho estão à disposição dos interessados na Sede do SINPRO-NNF e serão postadas no Site. 


Diretoria Colegiada do SINPRO-NNF.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

INCLUSÃO DIGITAL

   
    Sem dúvida o computador, já faz parte da vida de muitos brasileiros, para uns ele é fundamental e indispensável, mas na casa de muitos estudantes, ainda não existe um computador.
    O Computador pode ajudar e muito nos estudos de uma pessoa, ontem em uma reportagem do Fantástico, mostrou que alguns alunos da rede pública de ensino estão sem professores em matéias que são estremamanete importantes na vida estudantil, tais como Física, Química,Biologia e até Matemática, e alguns alunos recorreram a esta ferramenta pra atualizar as matérias que não foram dadas na escola.
    Visualizando esta importância, o Governo Federal criou o programa denominado como UCA,(Um Computador por Aluno), que entregará maquinas portáteis, laptops, para os alunos da rede pública de ensino.
    Nesta semana inicia-se a entrega de mais 48,9 mil laptops em 112 unidades de ensino. Até o fim do ano, o Ministério da Educação entregará 150 mil computadores portáteis a alunos de 300 escolas da rede pública. A distribuição do equipamento faz parte da política de tecnologias da informação e da comunicação (TICs). Os professores passam por capacitação para uso do equipamento.
Na escola municipal Neli Betemps, em Candiota, Rio Grande do Sul, os estudantes estão preparados para usar o equipamento. Rodrigo Kubiaki Dias, 14 anos, e Natan Fernando Moreira, 12, não têm computador em casa. O primeiro contato com o equipamento ocorreu este ano, com a instalação de laboratório de informática na escola. Eles começaram, então, a participar das oficinas de aprendizagem promovidas pela escola em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) — as oficinas dão aos alunos a oportunidade de se tornarem monitores do programa UCA.
    Com o encerramento das oficinas, no dia da inauguração do programa na escola, Rodrigo e Natan foram os responsáveis por apresentar os colegas ao universo tecnológico. “Eles começaram a ensinar os amigos a usar o equipamento e mostraram projetos que elaboraram”, revela Bruno Fagundes Sperb, psicólogo do Laboratório de Estudos Cognitivos da UFRGS. As oficinas duraram três dias. Com um software de construção de objetos de aprendizagem, Rodrigo, aluno do sétimo ano, e Natan, do quinto ano, usaram princípios de operações lógicas do pensamento para programar objetos digitais que eles mesmos produziram.
    Segundo o psicólogo, os dois estudantes apresentavam dificuldades para acompanhar o currículo escolar tradicional. Agora, são citados pelos professores como exemplos de concentração, disciplina e evolução.


Fonte: www.portal.mec.gov.br

quarta-feira, 7 de julho de 2010

VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS - BULLYING


    Com o avanço da Internet e o crescimento da Globalização, muitos temas surgem  na educação, sejam eles bons ou ruins. Na  “poderosa” Internet encontramos de tudo, vários assuntos e ela pode e deve ser utilizada para pesquisa e atualização tanto de alunos quanto de professores.
    Mas com ela também surge uma nova maneira de agressão a alunos e educadores, o Cyber Bullying, uma nova versão do já conhecido e debatido Bullying.
    O Bullying expressão que vem do inglês bully, que significa valentão, faz referência agressões físicas e verbais praticadas também nas escolas.
    Agora o Cyber Bulliying, tema debatido na revista Nova Escola desse mês, esta é uma nova maneira que os internautas estão encontrando para agredir os colegas. Na maioria das vezes, acontecem em site de relacionamentos e em sites de mensagens instantâneas, onde os internautas acham que nunca vão ser descobertos e por covardia usam apelidos, para não serem identificados, e começam a distratar os outros via web.
Este tipo de violência está cada dia mais comum, cabe aos pais dentro de casa dialogarem com os filhos e dar limites e assisti-los quando utilizarem a Internet.
    Nas escolas da região já acontecem debates, entre pais, alunos  e professores, assim todos ficam sabendo da situação e um ajuda o outro a identificar o problema e tomar as medidas necessária de punição para quem pratica este ato.
    Vamos lembrar sempre que o diálogo é a melhor forma de solucionar um problema e denuncie quem pratica, pois isto pode acontecer com algum de nós ou nossos filhos