quarta-feira, 13 de outubro de 2010

A VOZ DO PROFESSOR

    O professor é um profissional que tem como principal instrumento de trabalho a voz e que, na maioria das vezes, convive com a seguinte situação:

  • Grande jornada de trabalho, acarretando o uso da voz por muitas horas seguidas;

  • Excesso de trabalho, obrigando o professor a levar trabalho para casa, o que diminui o tempo de repouso e lazer desse profissional;

  • Número excessivo de alunos em sala de aula, tendo o professor que aumentar a intensidade de sua voz para ser ouvido por todos;

  • A indisciplina dos alunos, o que gera um desgaste emocional nesse profissional;

  • Condições físicas de trabalho inadequadas, como salas de aula mal projetadas, ruído externo e interno a sala de aula, sala de professores com estrutura inadequada;

  • Falta de informações sobre cuidados com a saúde vocal na sua formação profissional.

    Essas situações fazem com que o professor seja um dos profissionais que mais apresenta problemas vocais. Freqüentemente ele possui as queixas de garganta raspando e ardendo, de sensação de corpo estranho na garganta, de tensão no pescoço, de cansaço vocal, de voz mais fraca no final do dia, de alterações na qualidade vocal, entre outros sintomas que denunciam o uso inadequado das estruturas que produzem a voz e/ou o abuso vocal.
    O ideal é que o professor procure a prevenção, ou seja, que busque com profissionais da área (fonoaudiólogo e médico otorrinolaringologista) orientações e verifiquem as condições de sua voz.
    O otorrinolaringologista é quem diagnostica lesões nas pregas vocais, como nódulos (“calos”), pólipos, cistos, entre outros problemas. Já o fonoaudiólogo verifica como está o funcionamento das estruturas que produzem a voz, a qualidade vocal e, quando necessário, é responsável pela reabilitação do paciente. Portanto é fundamental o trabalho conjunto entre esses dois profissionais.a
Vamos apresentar aqui alguns sintomas:
  • Roquidão;
  • mudança ou cansaço vocal após curto tempo de uso;
  • problemas para cantar ou falar baixo;
  • dificuldades para projetar a voz;
  • dificuldade para contar agudo;
  • desconforto ou esforço para falar;
  • voz monótona;
  • garganta seca;
  • dor na garganta;
  • dificuldade para engolir;
  • pigarro;
  • gosto ácido e/ou amargo na boca;
  • voz instável.
    Uma dica infalível é beber muita água, para hidratar a garganta e se caso tenha ocorrido alguns dos sintomas acima com frequência procure um profissional responsável, como, otorrinolaringologista ou fonoaudiólogo.



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