Houve evolução na qualidade da educação superior brasileira nos
últimos anos. A afirmação foi feita nesta quinta-feira, 6/12, pelo
ministro da Educação Aloizio Mercadante, com base nos indicadores de
qualidade da educação superior de 2011. Em 2011 foram avaliados 8.665
cursos das áreas de ciências exatas, licenciaturas e áreas afins, além
de cursos dos eixos tecnológicos de controle e processos industriais,
informação e comunicação, infraestrutura e produção industrial de 1.387
Instituições de Educação Superior (IES). No ciclo 2009-2010-2011 foi
avaliado um total de 2.136 IES.
Os indicadores de qualidade do ensino superior levam em conta o Índice Geral de Cursos (IGC), além do Conceito Preliminar de Curso (CPC).
O cálculo do IGC inclui a média ponderada dos conceitos preliminares de
curso e os conceitos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de
Nível Superior (Capes), que avaliam os programas de pós-graduação das
instituições.
Enquanto o Índice Geral de Cursos Avaliados da
Instituição (IGC) é um indicador que avalia as IES e é resultado da
média ponderada dos Conceitos Preliminares de Curso (CPC) da Graduação e
do conceito da Capes aplicado aos programas de Pós-graduação, o CPC
avalia o rendimento dos alunos, infraestrutura, organização
didático-pedagógica e corpo docente. Na nota do CPC, o desempenho dos
estudantes conta 55% do total, enquanto a infraestrutura e organização
didático-pedagógica representam 15% da nota e o corpo docente, 30%. Na
nota dos docentes, a quantidade de doutores pesa 15% do total, já
dedicação integral e mestres representam 7,5% da nota.
O IGC
2011 avaliou 2.136 universidades, faculdades e centros universitários.
Desse total, 50,6% tiveram conceito 3, considerado satisfatório. Dados
divulgados pelo Ministério da Educação mostram ainda que 27% das IES
brasileiras tiveram conceito insuficiente no IGC em 2011. Estes
resultados compõem o primeiro ciclo completo dos indicadores de
qualidade, evidenciando a evolução de 2008 a 2011, quando foram
avaliados 18.346 cursos de 2.136 instituições.
"Nesse período
cai o número de instituições que estavam no nível 1, e cai fortemente o
número de instituições que estavam em nível 2, o que é um ótimo
indicador", analisou o ministro Aloizio Mercadante, ao lado do
presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais
Anísio Teixeira (Inep), Luiz Cláudio Costa. "Também aumenta o nível 3 de
forma significativa, aumenta muito o nível 4 e um pouco o nível 5. Ou
seja, houve uma melhora generalizada na qualidade do desempenho das
instituições por curso, quando analisamos de 2008 a 2011", salientou.
O resultado do CPC 2011 considerou 4.403 universidades – sendo 2.642
públicas e 1.761 privadas – além de 2.245 faculdades e 928 centros
universitários. Atualmente, 53,9% das matrículas do ensino superior
estão nas universidades, 30,9% nas faculdades e 13,7% nos centros
universitários. Segundo Mercadante, em todos os casos houve melhora
significativa nos cursos de ensino superior. "A curva toda se desloca em
direção à melhora na qualidade. Há uma série de medidas que estão
surtindo efeito", pontuou o ministro.
De acordo com Mercadante, o
processo avaliativo induz à melhoria da qualidade nos cursos: "A
avaliação é instrumento de políticas educacionais e fomenta a melhoria
da qualidade", destacou o ministro, ressaltando a importância de
políticas como o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de
Financiamento Estudantil (Fies).
No link abaixo, você pode acompanhar a apresentação dos indicadores de qualidade.
http://portal.inep.gov.br/visualizar/-/asset_publisher/6AhJ/content/avaliacao-de-cursos-aponta-melhora-nos-indicadores-da-educacao-superior?redirect=http%3a%2f%2fportal.inep.gov.br%2f
Fonte: www.portal.inep.gov.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário